PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile view

1816. Carta de António de Sousa Pinto para um destinatário não identificado.

SummaryO autor pede ao destinatário que ajude o irmão no que for necessário e mostra-se muito agradecido pelos favores alcançados.
Author(s) António de Sousa Pinto
Addressee(s) Anónimo253            
From Portugal, Viana, Devesa
To S.l.
Context

O Convento de São Domingos de Lisboa foi fundado por D. Sancho II no ano de 1241 nos então arrabaldes da capital do reino. Esta instituição seguia a regra da Ordem dos Pregadores (Dominicanos) e as suas instalações sofreram severos danos com o terramoto e o incêndio subsequente. A sua reconstrução esteve a cargo de Carlos Mardel, bem como de Manuel Caetano de Sousa.

A "Reforma geral eclesiástica" empreendida ao abrigo do Decreto de 30 de Maio de 1834, ditou a extinção de todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, vindo o seu património móvel e imóvel a ser incorporado ao Estado.

Esta carta integra uma miscelânea documental, mais concretamente um rol de correspondência (1777-1829) adveniente, muito provavelmente, do seu cartório. Aqui se contam vários exemplares dirigidos a frei José da Mãe de Deus, procurador do convento e a frei Leocádio do Rosário e Silva, síndico de São Domingos. Muito embora não nos seja possível determinar com exatidão a sua identidade, é de salientar que o destinatário da presente carta ocuparia um cargo de destaque no seio desta comunidade conventual, a avaliar pelos termos em que o primo se lhe dirige.

Support meia folha de papel dobrada, escrita nas duas primeiras faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Documentação de conventos por identificar
Archival Reference Caixa 6
Folios [1]r-v
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcription Ana Leitão
Main Revision Raïssa Gillier
Contextualization Ana Leitão
Standardization Raïssa gillier
POS annotation Raïssa Gillier
Transcription date2016

Page [1]r > [1]v

Meu Primo e Sr

Tenho a honra de comprimentar a VSa, saber como está, e juntamente darlhe os devidos para-bens pelo cargo qe VSa ocupa dignamte e de que he credor. Sr como meo Manno se destina aos Lugares de Letras, vai Ter hum Perten-dente nessa Capital, e por isso preciza a porteção de VSa, qe vai implorar: elle e eu esperamos qe VSa concorra, continu-ando nos obsequios q ja eu em outro tempo recebi de VSa, aos q posto que na correspondi, não foi porq disso não tivesse dezejos os mais efficazes, porem



Text viewWordcloudManuscript line viewPageflow viewSentence view