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Maarten Janssen, 2014-

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1597. Carta familiar de Duarte Rodrigues Braço de Ouro, mercador, para o seu irmão, Garcia Rodrigues.

Author(s) Duarte Rodrigues Braço de Ouro      
Addressee(s) Garcia Rodrigues      
In English

Request letter from Duarte Rodrigues Braço de Ouro, a merchant, to his brother, Garcia Rodrigues.

The author writes from Bordeaux to Abrantes asking his brother to send urgent news and merchandise ‒ good fabric and good gems ‒ via Segovia. He protests against the lack of news and shippings, when he knows there are ships coming from India to Lisbon with new cargos.

A New Christian, Simão Rodrigues, was arrested when he went from Bordeaux to Lisbon. The letters he had brought from Bordeaux, sent by another New Christian, the merchant Duarte Rodrigues, were ceased by the Inquisition.

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Page 68r > 68v

Em burdeus simquo oitubro 1597 anos Irmão gracia Rodriguis

Roguovos por a alma de noso pay amrique Rodrigues que ds tem que a que com esta vay para a Snora nosa prima briatiz Rodrigues que lha deis na sua mão propia hou lha mãodeis com pesoa de Recado com todas as mais q vos tenho mãodado a vos e nosa may e irmãos e me avizay a cauza por que me não escreveis e Respomdeis a vimte mezes a minhas cartas que são tamtas que não tem comta e algũas vos am de ser dadas e ho mesmo escrevo a nosa may mas faz orelhas de mercador e serto se vos não mudais todos de vosa comdisão com me mãodardes mais mercadorias do que eu quizer me sera forcado a irvos a ver Rosto ha Rosto visto uzardes tão mal comiguo que todos se espamtão de vos uzardes comiguo da manra que huzais pois som voso irmão mais velho e hestou em tera e Reino estranho sem nhum modo de neguosio podemdo telo milhor que todos e fazer me deos merces com paguar a todos como homem omrado e vos peso me compreis em lisboa duas carguas d anil de serqueja fyadas por hum ano que volas fiarão e as mãodareis a seguovia ao sor dioguo fiz de paz para que mas vemda e compre em panos fynos dito dro e mos mãode loguo aquy Isto não vos custa nada e vos paguarey omradamte ao tempo devido semdo deos servido fazey como bom Irmão e de vos se espera e estais obriguado fazer por mim



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