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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1724]. Carta de Luís António José, alfaiate, para Antónia Teresa de Jesus, sua mulher.

Autor(es)

Luís António José      

Destinatário(s)

Antónia Teresa de Jesus                        

Resumo

O autor pede à mulher que lhe envie camisas e meias uma vez que se encontra fugido da prisão.
Page 8r

Minha rica Antonia do Meu corasão peso q me não tenhas a mal o auzentrame heu desa caza porq o Azentrame desta sorte he porq ontete os parentes me quizerão perender porque onte vinde eu das gales De saber adonde morava o escrivão dos cativos topei com o trador do Brenardino e nas palavras q ele me deu entendi q se hia pa caza me prendia com qd Asim peso pelo Amor de de Ds q te não agastes q heu sabado q vem que não pode Cer primeiro escrevo pera a minha terre pa me vir huma Certidão do parrico pa com ela acalrar A minha verdade diente deses senhores porq se tu avias de ter sentimto e eu estar em huma prizam milhor he ter pena em eu Andar por fora q em cudar em hum mes te não hei de ver se me fas o Meu Corasão em coartos e tu me mandaras a tizeura e mais me manda huma camiza das de Bretanha q eu vou fazar as obras a caza donde esta o ferro emcoanto não chega a certidão da terra q não pso hair pa com a camiza q ca tenho sem q leve outra por sima e me mandaras o Meu chapeo q ja tenho cabaleira e duas camizas q me ficarão na cama tomaras conta delas Antes que levem ma Caminho e Mandame dizer se temis alguma milhora Até a misa ta mandei ente dizer em Santa justa e cando me quizeres escerver mandame a carta a caza do o francisco e mandame humas meias e e com isto Ds te de as milhoras q te dezejo des teu marido

Luis Antonio Joze

pelo mesmo portador me rremeteras iso q mando pedir q ele me sera anterge e as cartas da ma terr ja me estão emterges mas inda la não sabem se não da prizão



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