O autor pede a um superior que lhe retire a censura anteriormente imposta, já que ele agora apresenta bom comportamento.
Rdo pe nosso
Quatro cõ esta tenho escrito a v p, e de nhuã tive
reposta de v p, donde coligo em mĩ estar descaido
da grasa de v p e quererme lansar de si e de seus favores
se em mĩ ha partes pera isso he eu meresso diguo que não
tão somte de v p mas dos mais que não são amigos
mas eu cuido que não tenho eu feito cousas por omde
eu posa perder tãoto bẽ e tantos favores de v p
e ainda que eu decaia de sua grasa não a v p
de descair da minha peso lhe me mande mtas
novas suas ainda q eu emcapas disso
tãobem me fasa caridade de me alevantar a sem
sura, que me tẽ posta porque lhe afirmo como
amiguo d alma; de por amor de vosa pa eu cõprir cõ
o que me tẽ posto sẽ a ter, como de a ter e eu asi o faso
e tenho feito porque dipois que se de qua foi não
tenho ido a esas partes proibidas mais de duas
veses cõ cõpanheiros e sẽ eles nenhuã mas man
dame o prelado mtas veses pera outra parte e he
nesesario ir por ali porque não ha caminho, e por
avitar escupulos e não cair em lasos me pode
alevantar a semsura cõ fazer, o que lhe diguo: e ni
sso me fara grande caridade ainda que, do que
me levantarão, que v p sabe so se de aguora
em frei visente corista que anda qua mto as
voltas fazendo mtas desordeis que v p podera
saber d outrem que lhe posa dar mais credito
que a mĩ so lhe diguo que o mande daqui