O autor ordena a entrega de dinheiro na prisão do Limoeiro; em troca, promete poupar a vida do destinatário e da família. Envia também uma cautela para ser usada aquando da entrega do resgate.
Lisboa
18 de
Junho 1822
Illmo Snr Izidro
Estimo muito q VaSa tenha passado mto
bem e tudo qto lhe pertence pois fico áo seu dis
por pa o servir no seu serviço
Sr sou hum sugeito q tenho fa-
llado com VaSa ( isto desconhecido ) e como eu sei
qm VaSa hé e sei bellamte os seus teres, por isso hé
q faço esta, só pa o fim de VaSa me Valer nesta
oCasião. sem falta algua, visto q vou a expor
a VaSa he fique Certo q o tenho rezervado pa
esta, oCasião, porque numca consenti q VaSa
foçe atacado, porque o tenho deixado para hua oCa
sião tal e qual a esta, Sr sou hum Capitão de La
droins, e aConteceu agora prenderem tres dos
meus Camaradas, e Como Eu tenho gasto ja
grde coantia de moedas pa os Livrar ainda me
ssão precizas trinta, a Moédas pa eu os por na
rua, e cmo VaSa tem sido prevelegiado a respto
de ser roubado, porq eu o tinha deixado pa esta
oCasião, e por isso espero q VaSa sem falta nehnhu
ma, as mande, as das trinta moedas menos nada
porq VaSa ha de ser outra vez entregue da da
Coantia, logo apenas q sahião os dos meus Camaradas