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1824. Carta de Cândido de Almeida Sandoval, publicista, para Manuel Isidro da Paz, major de milícias de Setúbal.

Manuel Isidro da Paz

Cândido de Almeida Sandoval agradece o apoio do amigo e informa-o das diligências que irá realizar.

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[1]	é inexplicavel a sensação que me cauzão tuas
[2]	cartas, onde acho cordiallidade e valimento; quando
[3]	supponha em meus compatriótas outros tantos
[4]	inimigos. Básta de sentimto vamos ao q sérve.
[5]	Tudo aceito, tudo agradeço, pois de tudo percizo. Ver
[6]	dade é, q a unica complicação q tenho, é com o po
[7]	Ministro, mas qto é frivolo o motivo de seu odio!
[8]	um pamflet, deo cauza a sua Excellentìssima
[9]	cólera. Mas Amo meu, depois de treze mezes de
[10]	continuados desgostos, seria conveniente q minha
[11]	firmeza désse ás azas? Jamais capitulei com
[12]	homem algum, q injustamte me offendesse; o
[13]	Ministro de que se tráta, tem razão pa vingar-se
[14]	de minha penna; porem, vio-se nunca, a não
[15]	ser em Turquia, tanta crueldade com um escritor
[16]	como se me faz soffrer? Póde a maldade e a co
[17]	bardia, invintar tantos ardides, pa destruir a
[18]	um homem, como aquelles que se poserão em
[19]	acção pa me levar ao patibulo, accuzando-me de
[20]	chefe de Conspirados? Que horror! Qual será