A autora escreve ao seu amado, mas esta carta nunca foi entregue.
Tendo escrito na altura em que fora presa, disse depois no inquérito
da Inquisição que tinha perdido a vontade de a enviar. Fala das suas
maleitas, que se poderiam relacionar com a gravidez.
[1] |
Meu
coracão
mto
Folgey
de
o
ve
|
---|
[2] | r
tam
perto
pa
me
da
esa
conso
|
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[3] | lasão
pque
não
podia
ter
otra
|
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[4] |
consolasão
maior
lovaDo
seja
|
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[5] |
Des
que
não
lhe
o
meresendo
eu
|
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[6] |
tantos
Favores
como
ele
me
Fas
|
---|
[7] |
mais
como
Des
o
mais
pecadores
o
|
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[8] | ve
a
sua
orasois
e
como
eu
sou
|
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[9] |
tanto
sou
pecadora
poi
so
me
|
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[10] |
Fes
a
vontade
de
eu
lhe
Falar
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[11] |
porque
sertamente
vinha
com
|
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[12] |
pena
bem
gende
e
asim
não
|
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[13] |
qys
que
eu
viese
com
esa
p
|
---|
[14] | ena
eu
oje
estou
mto
doente
|
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[15] |
com
a
cabesa
doda
e
gomita
|
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[16] | ndo
mto
e
a
Sr
tareza
ja
ti
|
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[17] | nha
ca
vindo
e
torna
ota
v
|
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[18] | es
de
novemete
e
a
mi
sem
|
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[19] | per
me
dis
que
eu
sou
mto
|
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[20] |
sobeba
por
eu
não
lhe
mort
|
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[21] | ar
agado
eu
ou
Falhando
|
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[22] |
não
he
com
acela
vonta
|
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[23] | de
que
lhe
Falava
algum
|
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[24] |
dia
saudes
do
meu
peceno
|
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[25] |
que
oje
esta
mto
ano
|
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[26] |
soponho
que
cer
jodera
|
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[27] | ar
eu
não
tou
pa
iso
Des
|
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[28] |
aDes
Meu
coracão
e
tolo
|
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[29] |
não
he
normal
de
hum
coracão
que
tem
otr
|
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[30] | o
dentor
nele
de
qm
a
de
ser
ete
coracão
sen
|
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[31] | ão
de
hum
tolo
o
tolerão
não
deconFie
Fasa
o
m
|
---|
[32] | esmo
vm
|
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[33] |
|
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