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Maarten Janssen, 2014-

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1680. Carta de Manuel Borges da Silva para Manuel da Silva Pereira.

Author(s)

Manuel Borges da Silva      

Addressee(s)

Manuel da Silva Pereira                        

Summary

O autor dá notícias sobre diversos acontecimentos, factos para os quais pede ao destinatário o máximo silêncio. A primeira parte da carta é dedicada à situação da casa do senhor Mendo Fóios, onde se encontra um mordomo-correeiro pouco sério.
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[1]
bom fidalgo porem não sabe
[2]
governarse da porta para den
[3]
tro, pelas rezois q direi.
[4]
Primeiramente o seo Mor
[5]
domo q he o corrieiro he o
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descredito desta caza, porq
[7]
faz ofiçio de Mordomo, faz
[8]
Ofiçio de comprador, faz
[9]
Ofiçio de pagem pegando nas
[10]
tochas, e indo comprar a car
[11]
ne o asouge, e o pexe a prasa,
[12]
e o q pode furtar furta e o em
[13]
via a putas: os outros dois
[14]
gentis homens q trouxe são
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pagens, e são gentis homens
[16]
porq tomão as tochas com ca
[17]
pa e espada, servem a meza
[18]
Levando a comida com capas
[19]
e o corrieiro tambem faz o mes
[20]
mo e serve a meza e leva os
[21]
pratos com capa e hua noite
[22]
foi alumiar ao sor Conde
[23]
de Oropeza com hua vela: finalte paramos deste Corrieiro murmarão
[24]
todos e não so castelhanos, como portuguezes do descredito da caza, e he
[25]
tal q manda pedir pais paens emprestados a vezinhança pera por ao
[26]
senhor na meza a horas de comer: os Lacayos zombão dele, porq di
[27]
zem q hu corrieiro não he pessoa para os poder mandar, e todos cla
[28]
mão pello sor Duarte Ribeiro e por Vm , e não so os Lacayos como
[29]
a vezinhansa: o sor Mendo foyos ia sabe alguas couzas delle, e ia o
[30]
ouvera emviado para Portugal se não fora hum frade q aqui esta

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