O autor pede a um superior que lhe retire a censura anteriormente imposta, já que ele agora apresenta bom comportamento.
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Rdo pe nosso
Quatro cõ esta tenho escrito a v p, e de nhuã tive
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[3] | reposta de v p, donde coligo em mĩ estar descaido
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[4] | da grasa de v p e quererme lansar de si e de seus favores
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[5] | se em mĩ ha partes pera isso he eu meresso diguo que não
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[6] | tão somte de v p mas dos mais que não são amigos
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[7] | mas eu cuido que não tenho eu feito cousas por omde
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[8] | eu posa perder tãoto bẽ e tantos favores de v p
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[9] | e ainda que eu decaia de sua grasa não a v p
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[10] | de descair da minha peso lhe me mande mtas
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[11] | novas suas ainda q eu emcapas disso
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[12] | tãobem me fasa caridade de me alevantar a sem
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[13] | sura, que me tẽ posta porque lhe afirmo como
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[14] | amiguo d alma; de por amor de vosa pa eu cõprir cõ
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[15] | o que me tẽ posto sẽ a ter, como de a ter e eu asi o faso
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[16] | e tenho feito porque dipois que se de qua foi não
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[17] | tenho ido a esas partes proibidas mais de duas
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[18] | veses cõ cõpanheiros e sẽ eles nenhuã mas man
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[19] | dame o prelado mtas veses pera outra parte e he
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[20] | nesesario ir por ali porque não ha caminho, e por
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[21] | avitar escupulos e não cair em lasos me pode
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[22] | alevantar a semsura cõ fazer, o que lhe diguo: e ni
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[23] | sso me fara grande caridade ainda que, do que
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[24] | me levantarão, que v p sabe so se de aguora
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[25] | em frei visente corista que anda qua mto as
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[26] | voltas fazendo mtas desordeis que v p podera
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[27] | saber d outrem que lhe posa dar mais credito
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[28] | que a mĩ so lhe diguo que o mande daqui
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