O autor dá conta à sua irmã da sua vida no Brasil e pede que lhe envie seu o sobrinho para cuidar dele.
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[3] | sora yrmãa
despoys q estou nesta tera tenho esprito per tres ou quatro vezes a
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[4] | sora mynha may sem nũca de la nẽ de nhũa de vm ter Reposta nẽ
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[5] | novas se sam vyvos se mortos he tambẽ lhe tenho espryto depoys de casa dyzẽdo lhe q me esprevesem he q mãodasẽ as cartas ha hũa
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[6] | mynha cunhada yrmãa de mynha molher q esta ẽ lysboa freyra no mosteyro das penetẽtes mto onrada he vertuosa he mto mynha hamyga e q follgara mto de me mãodar quallquer Recado
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[7] | e novas q lhe mãodardes da sora mynha may como de vm he dos
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[8] | sors meus yrmãos he ja q ysto esta tam serto não devyã
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[9] | de deyxar de o fazer poys q eu sey q nesa tera ha mtos omẽs
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[10] | q vam he vem a lysboa cada dya he poys q ho sor ds foy servydo de me hasemtar tam auzẽte da sora mynha may e yrmãos
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[11] | he tamto desejo saber novas deles he delas façam me tamta
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[12] | merce q não sejam escasas nẽ escasos de hũa folha de
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[13] | papell he de se hacuparẽ hũ dya ou duas oras pa q me esprevam mtas novas de todos ẽ jerall he de cada hũ he cada hũa
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[14] | ẽ espysyall mto largamte porq cõ quaesquer novas q me mão
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[15] | darẽ follgarey mto he cuydarey q me faz ds mta merçe ẽ ter
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[16] | he saber ho q tamto desejo a tamto tẽpo he crea q se não
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[17] | vyr ha Reposta desta nos prymeyros navyos q am de partyr
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[18] | do Reyno ẽ oytubro este q vem ẽ q ha de vyr gor q cuyda
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[19] | rey q ja não tenho may nẽ yrmãas nẽ yrmãos porq dos parẽ
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[20] | tes não faço mays cõta da q elles fazẽ de mÿ he cuydarey q
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[21] | ẽ portugall não tenho senão tenho senão mynha cunhada he
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[22] | allgũas pas omradas q de mÿ tẽ conhycymto//
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ho portador destas cartas he novas q me mãodarẽ lhe peço mto
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[24] | q seja seu fo he meu sobrynho nuno por
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[25] | q ja agora sey q tẽ
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[26] | hydade pa poder vyr he pasar o mar he a pomto vos mete
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