A autora dá notícia à irmã, que trata por mãe, de que ela e uma outra irmã estão vivas, embora queixosas devido ao infortúnio da sua família.
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Mai das minhas emtranhas não sei o q digua
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[3] | a Vm estas reguas faso pa saber q ainda
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[4] | são estas duas vivas e pa saber se o esta Vm
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[5] | q comforme o trabalho e dor não dovido
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[6] | q seja morta, o mai minha q foi isto don
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[7] | de veio tal couza que nos cortou nosa onra
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[8] | e fama q he isto assi e o ouvë meus ou
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[9] | vidos e não acabo, o mofina sem par
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[10] | o atrevesada mai o mais q mofinas
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[11] | filhas pois no cabo de suas vidas vë tal
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[12] | desvëtura q aja ë nosa jeracam couza
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[13] | q a noso des e sro ofendese e não me mato
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[14] | este sro me tenha de sua mão, que da onra
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[15] | da caza de nosa mai e pai com q viverão
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[16] | sempre te o radadeiro parëte naceo
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[17] | esta pa isto chaguas de meu snor
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[18] | me valhão, eu estou e esta triste ir
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[19] | mão ë penas com tão grave paixam
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[20] | e vermonos com hüa cutilada no rosto
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[21] | pa sempre dos sempres quë nos engua
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[22] | nou esta së vëtura, ai mai mi
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[23] | nha q me vejo sem onra, e cudando
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[24] | o müdo q Vms e nos somos otras tais
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[25] | q não ha fogir a quë fala, que
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