O autor, preso, pede ao destinatário que o ajude a repor a verdade no
caso do seu primeiro casamento.
[1] |
Responder
destas
couzas
ao
Santo
ficio
pa
determinar
o
que
for
di
|
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[2] | reito
porq
vendo
esta
Informação
la
emtendo
serei
asolvido
por
|
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[3] |
estar
o
primeiro
matrimonio
nullo
pois
ella
dizer
Toda
a
verdade
|
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[4] |
fica
bem
pa
salvar
a
sua
alma
e
a
minha
que
mais
avemos
de
viber
no
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[5] |
outro
mundo
que
neste
asim
espero
de
vmce
com
Toda
Brevidade
pois
|
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[6] |
estou
em
huma
cadea
prezo
e
comfiscados
Todos
os
meuus
Bens
estou
|
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[7] |
passando
mta
neçeçidade
e
meu
Irmão
que
falle
Toda
a
verdade
|
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[8] |
que
eu
não
quero
mais
que
Toda
a
verdade
e
espero
de
vmce
como
|
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[9] |
Pay
espiritual
neste
cazo
oBre
o
que
for
bem
alma
pois
fico
espe
|
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[10] | rando
com
os
olhos
a
vinda
desta
resposta
e
ficar
asolvido
de
todo
crime
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[11] |
que
se
aLevanta
a
mim
e
no
emquanto
fico
pedindo
a
Deos
nosso
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[12] |
Sor
lhe
aumente
os
annos
de
vida
pa
fazer
mtos
serviços
a
Deos
|
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[13] |
cuja
a
pessoa
de
Vmce
gde
Deos
mtos
annos
hoje
Para
28
de
nobro
de
|
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[14] |
1743
@
|
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[15] |
De
vmce
|
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[16] |
Seu
mto
venerador
e
Amo
e
menor
Criado
|
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[17] |
Sr
João
Pra
da
Rocha
Paris
Cavallam
emTendendo
eu
que
hia
pa
Lisboa
nestes
navios
dis
o
comissario
do
sto
|
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[18] |
fiçio
que
me
não
pode
remeter
sem
primeiro
vir
ordem
do
sto
fiçio
e
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[19] |
meterao-me
nesta
cadea
com
mta
sugurança
de
ferros
e
aqui
fico
|
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[20] |
bem
sabe
vmce
que
a
cadea
he
supuLtara
de
vibas
pessolhe
pella
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[21] |
chagas
de
christo
saiba
esta
Toda
verdade
pa
ser
justificada
e
justi
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[22] | ficando
como
he
asim
o
que
eu
digo
hir
a
justificação
junto
com
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[23] |
a
sertidão
que
lhe
hão
de
pedir
do
sto
fiçio
se
sou
cazado
pa
de
|
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[24] | terminar
Ca
o
que
for
de
direito
e
pello
amor
de
Deos
lhe
pesso
To
|
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[25] |
da
a
vervidade
que
se
vmce
me
não
valler
fico
perdido
e
faca
|
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[26] |
isto
sem
haver
emcarego
algum
porque
o
que
eu
digo
bem
|
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