A autora conta ao destinatário acontecimentos relacionados com o facto de o irmão mais velho, Lourenço, ser o responsável pela prisão do irmão mais novo, Gaspar.
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M Rdo Pe e Sor D Sebam Luis da Silvra
Que mayor felicide pode Ser a mia q chegar
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[2] | a meresser a VSa a cordial deliga com q me qr
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[3] | favorecer, bem o dezejava â mto tempo, porem não
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[4] | cei q me suspendia, e se não fora certo avizo, in
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[5] | da me não animara, mas a providencia devina
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[6] | q sempre provë os nececitados, quis q na piede de
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[7] | VSa achacemos o abrigo de q Careciamos, mas
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[8] | o ponto está q meu Iro Lco não entre novamte a
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[9] | fumentar ruinas a Gaspar, o qal Cendo certo qto
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[10] | Lço dis, é mais q facinurozo, mas as experien
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[11] | cias tem mostrado o fim de tudo. Remeto a car
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[12] | ta de meo Iro Lço em q deo o avizo da Prizão (
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[13] | q nem a mim se derigio) e a q ce ceguio as des
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[14] | putas q tivemos, e a Dor Joze Anto pode Contar
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[15] | Como Ciente de tudo no poder do do a de estár
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[16] | uma Carta de meu Iro escrita por falecimto de
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[17] | meu Iro, em q me dezia só me competia da
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[18] | qla Caza ser Coronel de Cascaes, e outros des
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[19] | propozitos Cimilhantes, e pouco despois me pedio
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[20] | cedece pa benefo do Morgado, a q respondi com
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[21] | o mesmo q me escarnecia, asevero a VSa
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[22] | q o meu animo é todo socego, e o Contrario me é
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[23] | violento, e qto mais me empinhei em a boa ar
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[24] | monia, nunca o comcegui, e ja Canssada a pa-
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[25] | ciencia, violenta me rezolvi a ql VSa não ig-
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