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Maarten Janssen, 2014-

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1817. Cópia de carta de Francisco Quintino da Cruz, mestre de iate, para António Ribeiro Pessoa, negociante.

Autor(es) Francisco Quintino da Cruz      
Destinatário(s) António Ribeiro Pessoa      
In English

Copy of a request letter from Francisco Quintino da Cruz, a yacht master, to António Ribeiro Pessoa, a trader.

The author asks his addressee and master to mediate a matter of dispute with the Englishmen of Gibraltar because of a sell of brandy.

António Ribeiro Pessoa was a trader who owned a yacht. His yacht master, Francisco Quintino da Cruz, should go to Almería and back for cargo trading, but he went to Gibraltar instead, sold the cargo and hid himself. António Ribeiro Pessoa succeeded in having him arrested when he came back to Lisbon. In the instructions letter that António Ribeiro Pessoa initially gave to Francisco Quintino da Cruz along with the yacht, there was a list of the latter´s obligations. He was to leave with rice, olive oil and wood and it must bring back esparto grass, sweet fennel, cumin, Alicante raisins and brandy.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Texto: -


[1]
Gibraltar vintte e sin-co de Janeiro de mil outtocenttos e dezasse-tte Senhor Antonio Ri Antonio Ribeiro Pessoa
[2]
Depois de estar car-regado em partte como havia anunciado a vossa Merçe para sahir no primeiro Levantte hum malvado denun-çiantte levou a publi-co e a consideraçam de Inglezes negoçios em que querem por força fazerme Reo sem ser na Reali Na realidade co-mo farei ver a vossa Merçe verbalmentte sobre a venda de huma pouca de agoa ardentte
[3]
he forcozo que o Navio se resgatte cujas forcas nam posso reprezentar sem auxillio de vossa Merçe pois que hum braço forçozo digo bra-ço pedrozo pode valler em semilhenttes occazi-oens
[4]
por mais que eu Que eu quizesse es-crever nada puderia dizer pello extenso e cir-cunsttançias da entriga e do ajustte do negoçio en-ttre mim e figurantte o soçio de agua ardente
[5]
por mais susttos e os maiores terrores que a Nascam Ingleza me queira re-prezenttar eu nunca abandonarei o Navio por obrigaçam e por at-tençam a hum Pattram como vossa Merçe na Merçe
[6]
nada mais posso dizer sim que he neçessario que vossa Merçe deregisse Mano-el Joze Serra para que Me escreva aqui a Car-valho hum dos honra-dos Portuguezes que ha em Gibraltar a fim de que dezenvolva e aca-be aqui a renhida ques-ttam que eu nam dei-xo finallizar sem a sua delliveraçam:
[7]
Recomen-do a vossa Merçe a mi Merçe a minha afelitta famillia e na-da mais lhe digo sim que sou seu mais hu-milde Servo
[8]
F Q da C

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