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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Araújo Guimarães, amargurado, informa Cunha e Oliveira acerca do estado dos seus negócios. |
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Autor(es) | João de Araújo Guimarães |
Destinatário(s) | João Ribeiro da Cunha e Oliveira |
De | Inglaterra, Londres |
Para | Portugal, Lisboa, Boavista |
Contexto | O processo contém muitas letras falsas do Banco de Lisboa. A viúva de um negociante moveu um processo contra o seu caixeiro, João Ribeiro da Cunha e Oliveira, a quem a suplicante tinha encarregado do giro comercial e da sua casa, de tal modo que nenhuma transação era feita sem o seu conselho. O réu teria roubado à suplicante cerca de 40 contos de réis, embora ela estivesse desconfiada de que o furto excedia os 50 contos de réis. O réu negociaria letras falsas em nome da suplicante e fingiria letras de câmbio em nome de diversos negociantes, tanto de Lisboa como estrangeiros. O caixeiro foi solto por falta de provas, mas a viúva recorreu ao Juízo Privativo das Falsidades e apelou para que fossem punidos o réu e demais pessoas envolvidas. Consta do processo que a viúva e o genro, Cristóvão Pinto Barreiros, seriam "capitais inimigos" do caixeiro João Ribeiro da Cunha e Oliveira: uma história que ambos contaram a respeito das letras de João António de Almeida com o Banco de Lisboa foi desmentida pelo próprio banco num ofício enviado ao desembargador. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 243, Número 5, Caixa 633, Caderno [21], Apenso 19 |
Fólios | 21r-22r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Data da transcrição | 2007 |
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