PT | EN | ES

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

1821. Carta de Inácio José Brilhante, marchante, para seu irmão João Brilhante, marchante.

Autor(es) Inácio José Brilhante      
Destinatário(s) João Brilhante      
In English

Copy of a family letter from Inácio José Brilhante, a marchant, to his brother João Brilhante, also a marchant.

The author explains to his brother how he has been dealing with a horse and some bovines, which are to be sold.

Inácio José Brilhante accused his younger brothers João Brilhante and Francisco Brilhante of stealing, in the night of April 14 1823, 41 head of cattle, 256 bovine skins, 191 sheep skins and 1,280 pounds («40 arrobas») of wool. The accused argued that the cattle was theirs and that Inácio José had only managing functions. He argued back, saying that he was the curator of the younger siblings. The letters that we find in the court's proceedings were used as proof both by the accusation and the defense. The accusation said that they were written at the time when all three were still friends, so they proved nothing. The defense found in them the proof that Inácio Brilhante was only a manager.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Texto: -


[1]
João, Santarem vinte e quatro de Janeiro de mil oitocentos e vinte e hum,
[2]
Onte á noute chegou o portador desta a Quinta com dez Bois os quaes ainda não vi e por isso nam posso dizer o que são o que farei pelo Correio,
[3]
elle vendeo os seos no caminho,
[4]
remeto a pél que existe para as Calças,
[5]
e não vai a Jaleca porque por mais vezes que a tenha mandado pedir a Antonio Manoel, ainda me não foi possivel obter delle o remeterma
[6]
mas se a obtiver logo t'a remeto,
[7]
e emquanto as Burrachas julgo estarás de posse delas porque á muito t'as remeti digo á muito que t'as remeti
[8]
e custarão mil e novecentos reis.
[9]
O Cavalo está muito gordo
[10]
e ese hera de pareçer que se vendese visto que á quem o compre
[11]
porque estes aqui nenhuma pessoa athe hoje me tem offerecido hum vintem por elles á excepçam do Ronca que me dava nove moedas pelo preto
[12]
e he consiencia dalo por tal dinheiro mas a despeza he muita e os interesses nenhums
[13]
não á remedio senam vender-se hum ou outro
[14]
e dirás qual queres que se venda o ese que tens ou dou este ao Ronca o que espero me digas quanto antes,
[15]
mandei citar Mathias servolo
[16]
recebi o dinheiro sendo de menos seis mil reis
[17]
e agora está de volta commigo que ontem fui notheficado para hir a Lisboa com huma Leva
[18]
e nam me quer aceitar hum homem quer que eu Que eu pessoal
[19]
veremos o que resulta
[20]
e no entanto sou teu Irmão que a vida te dezeja Ignacio
[21]
Ao portador des dois mil e settecentos reis que lhe descontarás em sua Conta

Edit as listRepresentação em textoWordcloudRepresentação em facsímileManuscript line viewPageflow view