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[1822]. Carta assinada sob nome falso, Doutor Nogueira, e enviada ao tesoureiro do terreiro.
Autor(es)
Anónimo51
Destinatário(s)
Anónimo50
Resumo
O autor ameaça matar o tesoureiro se este não lhe emprestar cem mil réis para livrar um preso.
Texto: -
[2]
Estimo a boa e felis saude de V Exa
e qto lhe
dis Respeito
[3]
Exmo Snr
hesta serve de lhe pedir
hum gra
nde favor he de me emprestar
Cem mil Reis na forma da Lei
e de o mandar
entregar a hum
prezo q esta na emxouvia da
Cadeia da Cidade
chamado Joze
Joaquim de Morais
[4]
chigando a
grade da ma
emxouvia progu
ntando pr este nome e dizendo q
lhe quer
falar em segredo a ma
grade e entreguelhe este dro ou
mandelho entregar pr pesoa
Capas
[5]
e não o mande chamar
aCima
q este mo lhe há de
há de entregar
hua Cautella ir
man desta e menos disto nada
[6]
histo he pr via de q não
haja em
gano com outro
[7]
adevirto q
heste dro fara favor de o
man
dar entregar athe dia 19 do Corre
nte Mes q hé pa sair
solto este
aMigo
[8]
e toda a sua demora hé
esta
[9]
tam depresa o
Reçeba
sai
solto,
[10]
adevirto q este dro
hé emprestado athé dia 5
de
Fro q se lhe pague sem
falta algua a V Exa q
se
não fose nesta oCazião não
emportunava a
V Exa
[11]
porem nesta oCazião não pode
pode
ser pr menos
[12]
adevir q go
arde segredo e tenha Cautella com
a Lingoa
[13]
adevirto q não haja
falta e q não seja percizo
outro a
vizo
[14]
e qdo não a vida lhe Custara
prq Eu e
meus Compa
nheiros sabemos bem as ho
ras q Recolhe e os
pasos q
dá pois athe agora sempre
o temos Respeitado
[15]
asim
não falte q então Caro
lhe saira
[16]
e comforme hu
zar asim nos
huzaremos
e não hé percizo mais declaração
[17]
Eu e meus
Companheiros
Doutor Nogueira
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