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Maarten Janssen, 2014-

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1820. Carta de António Maria Vidal, acusado de ser salteador, para Manuel Guerreiro Camacho, capitão.

Autor(es)

António Maria Vidal      

Destinatario(s)

Manuel Guerreiro Camacho                        

Resumen

O autor diz estar preso e pede ao capitão Manuel Camacho que o liberte.

Texto: -


[1]
Mertula 5 de autubro de 1820 Illmo Snr Capitom
[2]
Aos çeus ilustres pés. si prata: es-te. disgrasado pa q vosaCa mi a-cuda. nesta tam grade aFlisam pelo amor de deus Sr Capitam
[3]
a cauza he. esta eu. Fui perezo pur mor du vas. da rroza pois como não mi po-de porvar u q ele. quiria Fes. com q a gustisa de Cartro mi embargasem nesta cadeia
[4]
i como eu. tamem tenho otra nu Curigidor tenho medo q mi embargue tamem por esa
[5]
a ismola q eu. peso a vosaCa he. q mi Fasa livar em Castro mais dipresa i com. mais commu-didade pusivel i q si epenhe pa q de mesejana não me- me não embargue pois atam nuCa mi vere solto
[6]
porq não tenho purposois para mi livar prezo de tudo i açim tenho toda a sirteza de mi ver solte huma. ves. q vosaCa quera ser. meu padrinho pois ispero na nosa Sa dus aFli-tos q u a de emFluir visto a nutisia i serteza q todos mi dom
[7]
deus i mais a mesma Sa tamem ha de portigelo i uzar com vosaCa como vosa Ca tambem tem çempre uza-do com us probre i he munto nu-torio a sua bondade
[8]
Fico: ru-gando pela saude de vosaCa i ma-is desa minha sinhora i de toda a mais Familia
[9]
deste. seu criado i aFilha u mais umilde Antonio Maria Vidal

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