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1820. Carta de António Maria Vidal, acusado de ser salteador, para Manuel Guerreiro Camacho, capitão.
Autor(es)
António Maria Vidal
Destinatario(s)
Manuel Guerreiro Camacho
Resumen
O autor diz estar preso e pede ao capitão Manuel Camacho que o liberte.
Texto: -
[1]
Mertula
5 de autubro de 1820
Illmo Snr Capitom
[2]
Aos çeus ilustres pés. si prata: es-
te. disgrasado pa
q vosaCa mi a-
cuda. nesta tam grade aFlisam
pelo amor de
deus
Sr Capitam
[3]
a cauza he. esta
eu. Fui perezo pur mor du vas.
da rroza
pois como não mi po-
de porvar u q ele. quiria
Fes. com q a gustisa
de Cartro
mi embargasem nesta cadeia
[4]
i como eu. tamem tenho
otra
nu Curigidor tenho medo q
mi embargue tamem por esa
[5]
a ismola
q eu. peso a vosaCa he.
q mi Fasa livar em Castro
mais
dipresa i com. mais commu-
didade pusivel i q si epenhe
pa q de mesejana não me-
me não embargue pois atam
nuCa
mi vere solto
[6]
porq
não tenho purposois para
mi livar prezo de tudo i açim
tenho
toda a sirteza de mi ver
solte huma. ves. q vosaCa
quera ser. meu
padrinho pois
ispero na nosa Sa dus aFli-
tos q u a de emFluir
visto
a nutisia i serteza q todos
mi dom
[7]
deus i mais a mesma
Sa tamem ha de portigelo
i uzar com vosaCa como
vosa
Ca tambem tem çempre uza-
do com us probre i he munto
nu-
torio a sua bondade
[8]
Fico: ru-
gando pela saude de vosaCa i
ma-
is desa minha sinhora i de to
da a mais Familia
[9]
deste. seu
criado i aFilha u mais umilde
Antonio Maria Vidal
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