| Resumo | Belchior Pimentel escreve aos Inquisidores pedindo por favor que lhe passem uma certidão em como ele é cristão-velho. |
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| Autor(es) |
Belchior Álvares Pimentel
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| Destinatário(s) |
Anónimo108
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| De |
África, Marrocos, Mazagão |
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| Para |
Portugal, Lisboa |
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| Contexto | O réu, autor da carta transcrita, é Belchior Álvares Pimentel e foi acusado de bigamia. Era natural de Mazagão e morou em Luanda, onde conheceu a sua segunda mulher. Em Lisboa, Belchior Pimentel confessou ter casado segunda vez com Inês Mendes porque julgava que a primeira mulher, Beatriz de Mendonça, estava morta, pois várias pessoas suas conhecidas assim lho garantiram. No entanto, o réu também afirma que o segundo matrimónio foi anulado pelo Bispo Francisco de Soveral assim que se soube que a primeira mulher estava viva. Foi considerado culpado e condenado ao degredo por cinco anos para as galés. Além disso, foi açoitado pelas ruas públicas e teve de fazer abjuração de lei. |
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| Suporte
| uma folha de papel dobrada, escrita apenas no rosto. |
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| Arquivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
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| Repository
| Tribunal do Santo Ofício |
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| Fundo
| Inquisição de Lisboa |
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| Cota arquivística
| Processo 8001 |
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| Fólios
| [15]r |
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| Transcrição
| Ana Rita Guilherme |
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| Revisão principal
| Rita Marquilhas e Cristina Albino |
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| Contextualização
| Ana Rita Guilherme |
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| Modernização
| Clara Pinto |
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| Anotação POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
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| Data da transcrição | 2008 |
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