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1833. Carta de João Baptista de So. para destinatário não identificado, auditor da Marinha.
Autor(es)
João Baptista de So.
Destinatario(s)
Anónimo542
Resumen
O autor, um realista convicto, troça do destinatário, advogado de um falsário que não conseguiu fugir para França e acabou preso.
Texto: -
[1]
O Roza á de me apanhar qdo hum corno indirei
tar
[2]
o corcunda Pato caio na Ratoeira nem hum
Rato
[3]
gosto de ver os corcundas exmagadrem huns aos outros
[4]
ja que o brejeiro Rebelde que está prezo não quis obe
decer ao Sr D P nem Receber a gratefiçação que lhe da
va Carlota em Brest não querendo gozar da Leberde
Franceza hé justo que conheça o despotismo escravidão
e o premio dos tiranos pa que conheça o meu Poder
pois de Breste asim o Recomendavão
[5]
agora sim que
a vingança esta completa estamos Sostifeitos
[6]
não
queremos que digão os Liberais tãobem são tiranos
[7]
de
mos isso a quem lhe pertençe
[8]
o dono da procuração
sabia que eu queria pilhar o denheiro
[9]
o P B não quer
quer dar metade:
[12]
a letra de ambos emitei para exmagar hum Rebelde
[14]
Gloria Semelhante Jamais
terei
[16]
não se ademirem pois quem sabe
dezinhar a couza mais defecille ha de imitar qto mais
letras cingillas como são ellas
[17]
huns amigos de tudo
ja me havião avizado mais como o medo hé pouco
quis dar conta do Recado
[18]
ágora não se encomodem
nem me procurem pois eu lhe digo aonde moro
[19]
estou a bordo da Fragata Franceza Melpómene e
debaixo da Proteção da França como tal natorelizado
[20]
la vou á Terra sem Jtusto pois se me prenderem me
Soltarão Senão...
[22]
ca espero
toda á Rebeldia para melhor oucazião pois será
breve.
[23]
João Bapta de So
Incaro de Nego de S Mge A R
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