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1627. Carta de António Gomes da Mata para o seu sobrinho.
Autor(es)
António Gomes da Mata
Destinatario(s)
Anónimo557
Resumen
O autor escreve ao sobrinho para lhe dar notícias da sua saúde e de sua tia e o aconselhar sobre um alguer de umas casas.
Texto: -
[1]
fazendo conta de vos não escrever por res
peito de hũ currimento con qu estes dias
andei oje me levantei e andei por
gciao eslomado pelo gosto que de mister
em carta minha fis stas regras e pa
mostrar que suprirei acudindo a vosas
obrigacoens se andardes a ponto con as
que tendes de bon prosidimto
[2]
e porq ouvy
que staveis fora daqela conversasão
visitando a sra dona florensa sta
somana reprezentando seo estado
e que não tivera reposta da carta que
vos escrevera como esperava e pidia a
estreiteza con que pagava con a sra dona
tereja lhe difery con boa vontade logo
[3]
E a elas
lhe deve pareser q xpto Cristo he en voso nome
e que qoando ja tiverdes dezenpenhado o q
espero sera sedo como não fizerdes nenhuã
couza de novo nen obrigando a lavrador
que he o mesmo que os q custumão arendar
ante mão neste respeito fasais a consideracão
q he justo q deste modo brevemte stareis
mais largo e dezenpenhado
[4]
E se pretendeis dar
me gosto fazendo asin mo dareis mto grande
E ao sor Inosensio de crasto q tanto dezeja vosas
couzas en bons termos E acresentados
[5]
E se ele
vir isto como digo lhe peso que satisfaça a
mes a paga do aluger das cazas E contanto
que vos apozenteis nas vosas qoais vos acomodaren
q não parese prudencia tendo os proprios ocupar os alheios
[6]
nisto E en tudo podeis tomar conselho con o sor
da costa que senpre mostrou ser voso amigo
[7]
E stes
dias atras que comoniqamos en vosas materias
enxergei que o era mui particularmte con de me
desculpar
[8]
se por ste lhe não responder a sua carta
q na primra ocazião o farei, o servirei en todos pa que
Enpestar me achara con boa vontade,
[9]
como vosa
tia anda inda convaleçente se achou somte de prezente
con qoatro caixas E duas panelas de doses E diante
de mi encomendamos A anto dazdo buscase ao
inda que fosen meia duzia de varas,
[10]
E por falar
putuges E claro como custumo farei conta que
vos não conheso se vierdes a lisboa E ordenarei
ao sor Inosensio de crasto não corra con vos q
na porsao dos mezes nen gasto por este ano
Em otra cousa algũa
[11]
E lhe mando sta alerta
pa que a lea que não sei se terei tenpo de lhe
escrever oje
[12]
con voso cunhado deveis correr E
recahio como ouvi ben sera que o visiteis E da
minha pte
[13]
E a vosa irmã E sobros a todos gde noso
E voso o que dezejo
[15]
voso tio
o Correo mor
Antonio Gomes da Matta
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