Visualização das frases
1629. Carta de Dom Álvaro da Costa, fidalgo, para Francisco Homem de Azevedo, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.
Autor(es)
Francisco Homem de Azevedo
Destinatário(s)
Álvaro da Costa
Resumo
O autor dá diversas instruções sobre a partilha de dinheiro, a venda de sal e o arrendamento de propriedades.
Texto: -
[2]
A de vm feita o pro deste resebi E cõ ella infinito
gosto por saber tenha vm a saude q lhe desejo E a sra
Dona Ca e toda essa caza
[3]
e cõ estas boas novas se
alegrou Dona Madallena como tão cativa sua.
[4]
maravilhas me conta vm desses godinhos
[5]
meus
pocados me meterão cõ esse homẽ, mas Ds se lëmbrou
dessa fazenda de men fo en Vm nos fazer m
de por os olhos nella q de todo se ouvera de perder
e mais quãdo ha indisios deses maos pensa
mtos,
[6]
eu sinto mto o vizinhãca do privado, e ontẽ
disse a meu irmão como vm me escrevia q se sou
dera da venda da Ilha ouvera de dar seu lanso
de q fiqou sentido e q mãdara se passasë escritos
pellas igrejas mas dicerão de os não por por
faserẽ seu proveito
[7]
O godinho ha de dar mil e quinhetos rs e a meu
irmão outro tanto, des o vigairo q dis elle
q vemos q pro avemos de pagar o cobrir o sal
velho da partilha de cujo mõte resebeo em vida
de minha irma dro| de 4 milheiros os quais ainda
estão no mõte, e q o mõte nẽ esses tẽ
[8]
e tal esta
o sal q não presta pra nada,
[9]
meu irmão e eu não que
remos tal sal nẽ partilha, e asi o escreva ao vigai
ro, q nos de os nossos trez mil e Manoel godinho
guarde o sal pra Dõ jorje e ponhao aonde quiser
[10]
o vigairo avia de dar a vm quatroçentos e quinze rs
[11]
aviseme se lhos tẽ ja dado, senão escreverlheei
[12]
A sra Dona ma de mello me entregou os vinte
e hũ mil rs q jeronimo fra mãndou a Vm e mil
rs mais q mãdou o rẽdeiro do cazal e destes 22 V
estou entregue,
[13]
o rẽdeiro jomo fra me tomou os
oito
[14]
confessa não ser rezão nẽ justa mas q não tẽ
por onde pague cõ Dom jorje,
[15]
não fala na Ma
deira das cazas a vm porq dis q pra a vẽda da
quinta he milhor não bolir nellas
[16]
o rẽdeiro do
cazal cuido q deve ainda mil rs q cõ os 40
q tinha mãdado a vm e estes mil q ca vierão ven
a ser os seis en q esta arrendado,
[17]
pela Venda da
marinha tenho dito q não ei de faser nada
senão por Ordë de Vm
[18]
veremos o con q vi o
privado e estes dous seus acolitos,
[19]
o q Vm
fas nella he da mão de Vm de q elles hão
d estar cõfusos
[20]
Vm emcarega todas estas m
en cativos seus,
[21]
Dona Magda sabe mto
bem q tẽ Vm diante as rezoins de parëtesco
q avia entre gas Pa homẽ e a sna Dona Ca
e oje ha entre vsms
[22]
ella escreveo a vm o correo
passado e dis q eu q sou perguisoso e como tem
nesisidades vierão eses 22 V a mto bom tẽpo
[23]
A vẽda da quinta encomendo a gregorio mas
e como vm esta tão longe della como me dis
q são desasete legoas fiqa mto desveado e da
mto trabalho
[24]
tãobẽ me escrevë q se acabou
o arrẽdamto do cazal
[25]
pello são João Mãdo
procurasão pra q la se arrëde E escrevo ao
rendeiro por via do paulo q me escreva q
por aqui fiqa mais facil e q dirija as cartas
a hũ belchior lourẽso Correeiro morador naquella
cidade na rua dos mercadores
[26]
Dona Magdalena beja as mãos a sra Dona Ca e Anto
e eu a vm a quẽ nosso sor ge
[27]
de Lxa oje 13 de Julho
de 629
[28]
mudamonos pra o carmo junto a meu cunhado
o sor Ro pimãtel
[30]
a procuracão não mãdo na conhesida porq Vm
e Anto da fonsequa bẽ conhesẽ ja minha letra
e sinal
[31]
Isto aqui foi erro q he a procuracão
para arẽdarẽ o cazalinho
Edit as list • Representação em texto • Wordcloud • Representação em facsímile • Manuscript line view • Pageflow view