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Maarten Janssen, 2014-

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1603. Carta de André Barbosa de Novais, abade, para Diogo Vaz Pereira, inquisidor em Coimbra.

Autor(es) André Barbosa de Novais      
Destinatário(s) Diogo Vaz Pereira      
In English

Private letter from André Barbosa de Novais, abbot, to Diogo Vaz Pereira, inquisitor in Coimbra.

The author gives some information about a diligence that had been requested from him.

Jorge Vaz, abbot of S. Martinho de Escapães, Porto, presented himself before the Inquisition of Coimbra, claiming that André Barbosa de Novais, abbot of Santa Maria da Arrifana, who he considered his enemy, had threatened to denounce him. The reason for that denouncement was a public preaching by Jorge Vaz, in which he allegedly tried to prove that the name of Jesus enclosed all the mysteries that are in God. The process includes many theological views on the issue, and in the counter-arguments presented by the priest Jorge Vaz it is clearly stated that André Barbosa de Novais was "a capital enemy of the defendant by many causes," which are then widely described. The two letters also included in the process were obtained during the investigation of witnesses, a step made by André Barbosa de Novais at the request of the Inquisition of Coimbra.

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Texto: -


[1]
O portador me deu a de vm com a comissão dos sors inquisidores q aceitei com a obediencia, e vontade q devo
[2]
e Pmetto comprir o q nella me mãdão pera o q he necessario tempo o qual tomarei o q for necessario;
[3]
mas dous homens nobres e que se entendẽ bem, e estando ao sermão loguo notarão e depois ouve alterquacois entre elles e outros, e acusado, estes he pero barbosa sobrinho de Anto barbosa baçellar d ançãa, cunhado do prior de oliveira do bairro.
[4]
E outro seu cunhado sobrinho de gaspar leitão coelhe q esta nessa cidade, vive este sobrinho em villa real e antes q daqui se fosse disse bem o q ouvira,
[5]
estes dous são as pesoas que bem estão nisso, afora outros q irão dizendo o q se lembrarem,
[6]
estes dous deixarei ate saber de vm se la aonde vivem me mãda os Pgunte.
[7]
Eu tambem estive psente ao sermão, e não estava quieto
[8]
Mas por certos negocios não fui dar conta a vs ms do q passava e determinava fazello agora
[9]
farei o que me mãdão;
[10]
e no q toque ao negoçeo o q importa no particular serviço de vm não tenho q de novo ofereça
[11]
Pcuro sempre saber suas novas e de serom boas tenho o gosto q devo,
[12]
e estou tão certo pera todas as cousas do serviço de vm quantas são as rezois q pera isto tenho
[13]
Nosso Sor Graza Nos fara
[14]
de Sta Ma a 7 de Abril de 603
[15]
Andre Barbosa Novais
[16]
Diz vm na sua carta q este reo não consentiria q eu faça esta diligencia;
[17]
e verdade pq ja com ele pratiquei o nego e o fiz ir a vs ms
[18]
e alem disso tive demãdas com ele e lhe impedia q não pregase na minha igreja,
[19]
mas pois vm mãda o faça sem embargo de tudo o farei

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