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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

1619. Bilhete de Francisco Homem, sacerdote, para Paulo de Lena, médico.

Autor(es)

Francisco Homem      

Destinatário(s)

Paulo de Lena                        

Resumo

O autor, preso no cárcere do Santo Ofício, dirige-se ao seu vizinho de cima notificando-o de que conseguiu que um dos seus vizinhos do lado, João Rodrigues, lhes emprestasse uma faca, ferramenta necessária para pôr o seu plano de fuga em ação. Menciona ainda uma série de medidas a tomar para obter outros instrumentos e afirma que preferia morrer a fugir sem a sua companhia.

Texto: -


[1]
Pax xpi
[2]
Ja joam Rodrigues dis q dara a faca sem q eu lhe dices-se nada.
[3]
Eu me calo por agora pq enfin cada hum fas como quem he.
[4]
veremos se poso emcaminhar a q a traga mais p amor de vm q de q Eu sem elles me remediaria, mas Ja q vm me não pode romper a Abobeda q era o mi-lhor trataremos de q se saia pela porta como Eu dizia de pro
[5]
não tem q perguntarme se he certa minha ida pa nossa senhora porque Ainda q hoje me podera ir
[6]
E por aguardar por vm hũa hora me ouvera de custar a vida a ofereçera p não ir sem v.m. pq Companhia q tente mais o pareçer offerecerse ao
[7]
Eu digo q desses dous pedaços de vm sendo as tiras de meo palmo cada hũa
[8]
fazemos 146 palmos de corda as 4 toalhas fazem meo palmo E sam 66 palmos
[9]
a minha toalha tem 6 palmos E tem 72 do meu banco
[10]
farei 38 33 palmos.
[11]
E sam p todas 105 quando Encolhe 25 q não pude encolher tanto
[12]
ficão 80 palmos da corda pa subir E baixar mui firme E boa.
[13]
O colchão bom q vm tem tambem o avemos de desfazer pa com elle E o meu Enxergão fazermos corda pq se podermos

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