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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor compõe uns versos em que se declara devoto da destinatária; assina como numa carta. |
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Autor(es) | João de Deus |
Destinatário(s) | Pudenciana de Belém |
De | S.l. |
Para | Portugal, Porto |
Contexto | No processo inquisitorial de madre soror Ana da Encarnação, encontram-se duas cartas e vários versos, resultantes da correspondência mantida por frei João de Deus (TSO, IC, proc. 7825), religioso capucho da Província de Santo António do Curral, com várias freiras de quem era confessor e diretor espiritual. Este conjunto de papéis chegou ao conhecimento dos inquisidores pela denúncia feita por Ana da Encarnação a 20 de agosto de 1721, que também entregou provas que o inculpavam. A freira professava no convento de Santa Clara da cidade do Porto e teria sido induzida pelo religioso a abandonar uma série de preceitos com a justificação de que seria santa. Ambos teriam também cometido vários "atos torpes" e o mesmo sucedeu com outra freira do mesmo convento, a madre Maria da Piedade. À vista dos factos, comprovou-se que os envolvidos incorriam nos crimes de solicitação, molinismo e heresia. Estes versos foram feitos por frei João de Deus no mesmo suporte de uma carta que recebera de freira Dona Pudenciana de Belém, sua musa (código: PSCR1664). |
Suporte | uma folha de papel dobrada, escrita no rosto do primeiro fólio. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Coimbra |
Cota arquivística | Processo 5215 |
Fólios | 28r |
Transcrição | Rita Marquilhas |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Ana Leitão |
Modernização | Rita Marquilhas |
Data da transcrição | 2015 |
Texto: -
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