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Maarten Janssen, 2014-

Visualización por frase

[1770-1772]. Carta de Madalena Tomásia de Jesus, mulher de um desembargador, para Bernardo da Silva do Amaral, padre.

Autor(es)

Madalena Tomásia de Jesus      

Destinatario(s)

Bernardo da Silva do Amaral                        

Resumen

A autora mostra-se saudosa do destinatário e ansiosa por reconquistar a sua liberdade.

Texto: -


[1]
Mto Rmo Pe M
[2]
A muitos dias q lhe dezejo escrever;
[3]
porem enthé o prezte não o pude fazer
[4]
, e sabe N Sr, se agora eu o podia; mais sempre quero fazer força, por lhe dar noticas minhas.
[5]
Aqui estamos no degredo passado, Anhellando q se acabe, pa estar-mos mais forra:
[6]
eu da ma parte o dezejo mto, ao menos, pa lhe escrever; pois isso me conçolla, quando o não posso ver, q a disgraça tanta, q sendo huma Pca forra, se veja captiva.
[7]
dou a V R a notica q Recebe-mos por festas o milhor imbarasso, pa hir-mos pa o Recolhimto,
[8]
e eu lhe confeso meo sr q inda q me custa qto não sei, ex-plicar, esta espera, estou mto conforme, pa esperar todo o tempo q Deos quizer,
[9]
asim não desanimo, porq as minhas esperanças cresçem, de q agora o alcansarei mais breve, o q dezo
[10]
Deos fasa o q quizer; pois tudo está na sua mão.
[11]
Minha Mai vai passando, com pou-ca saude, e lhe emvia mtas lcas, e juntamte esses ananazes, e essas laranjas, como hum sinal da sua lca,
[12]
a da não lhe escreve
[13]
suponho, q por não dar azas, as suas preseguições.
[14]
o q de prezte posso dizer, a v R
[15]
o mais fica pa a vista.
[16]
e no mais aDeos, meo Pe, bote-me a sua benção
[17]
e Deos a v R Gde ms ans eta
[18]
De v Rmo Filha mto indigna e amate MThomazia J

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