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Maarten Janssen, 2014-

Visualização das frases

1779. Carta de [Sebastião Luís da Silveira], padre, para Maria Helena Mexia Galvão de Sousa, recolhida num convento.

Autor(es)

Sebastião Luís da Silveira      

Destinatário(s)

Maria Helena Mexia Galvão de Sousa                        

Resumo

O autor responde a uma carta de Maria Elena (PSCR4509), rejeitando a sua proposta de utilizar os poderes de procuração de utilização de herança para libertar o irmão, preso. Justifica esta recusa com o facto de não querer intervir na justiça, apesar de reconhecer que Gaspar estaria preso por responsabilidade de Lourenço, irmão de Maria Elena e Gaspar.

Texto: -


[1]
Illma Snra D Ma Elena de Souza Mexia Galvão
[2]
Mto ma Snra sem faltar com a devida veneração às estimaveis Letras de Vsa q hontem recebi; comfesso me não permite aventura de tão elevada honra, proporçionado, e bem completo o desvaneçimto oprimido com o pezar do motivo, q deixaria ja de contristarme, se a providençia, q tudo governa, fosse igual pa todos,
[3]
e como o não he, de fina forca, sofre seu mano os incomodos, q padeçe,
[4]
e eu a amar a aflicção de não satisfazerme em prosperar, por impossebilitado pa requerimtos; q não ignoro justissimos, e mto menos a cauza q efeitu-ou os de sua prizão: Pois tenho cabal conhecimto do caracter, e con-duta do sr Lço Anastaçio, de qm confio a boa diliga pa qto reçeyo, e tambem, q a demora da aplicação de remedio á liberde do mizeravel prezo, venha a ser seu mayor verdugo, e a milhor firmeza dos male-volos projectados disignios de seu irmão:
[5]
Queira N Sr acudir ao dezamparo, em q ambos se achão, cada hum por seu diferente principio.
[6]
Viva VSa certa q dezo mto mto servila, e sempre prezarei infinito as suas ordens, a q serâ indefectivel a ma aleda.
[7]
Ds Gde a VSa ms ns
[8]
Lxa 26 de Junho de 1779

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