Eventos | Escreveu uma carta, fingindo ser Cosme António, padre que fora notário da inquisição, e encarregou Jorge Rodrigues - casado com uma criada sua - de a entregar a Diogo Fernandes Badajoz, cristão-novo, mercador, que estivera preso na inquisição. Na carta, pedia dinheiro para livrar um homem da prisão. Além desta carta falsa escreveu outras semelhantes, fingindo ser Cosme António, para outros cristãos-novos e várias cartas, fingindo ser dona Aldonça, sua mulher, para amigas desta. É descrito por Jorge Henriques como "homem velho mais de meio branco de meiã estatura, não é muito barbado, seco de rosto, e alvo e tem um golpe em uma orelha". Dona Aldonça, sua mulher, declarou que ele vivia de tresladar cartas; Jorge Henriques, por seu lado, afirmou que Fernando Henriques, que se gabava de saber imitar a letra de muitas pessoas, não tinha ofício e se passeava o dia todo pela cidade |
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