Snor
Por me pareser ser obrigasan minha dar
comta do qe en rezam de meu ofo de
familiar se me fas fazo esta qeixa e he
qe en 29 de agosto pasado estamdo
prezos frco bramdam e sua molher ma
roz com outras pas qe estarão neses car
seres e imdo eu acompanhamdoos
ate fora da vila a ma roz preza pasamdo
ela a vista de briatis da costa preza
dise ma roz a companheira negras cam
panhas forão as nosas e isto ouvio mta
gente como forão o pe mel vas e frco pra
e luis borges e dos vas todos desta vila,
e imdo mais adiante no cabo a
porta do lião vio ma roz o seu marido
frco bramdam e comesou a gritar e
falar con ele e eu dise ao home qe lhe
tinha a besta polo cabresto lha bolve
se qe lhe não dese o sol no rosto e tanto
qe ela bolveu pa mim qe a não dei
xei falar com seu marido me chamou
en alta vos per mtas vezes falsario
tredor e enemigo cruel de toda
a gente da nasão qe eu lho avia
de pagar tratandome mto a
afrontozamente e todo em desprezo
de meu oficio e toda a gente qe esta
va qe herão mais de 50 pas s espan
tarão escandalizarão dizendo
herão dinas de castigo as palavras
testemunhas prezentes, o feros ca
minheiro desa caza e mel soares
qe levava os prezos, e desta vila,
caterina frz, anto gomes, po lião,
luiza cuelha, ana de crasto, anta
da costa, e ma de prado todas desta
vila, e tambem adevirto qe se
nisto não ouver castigo qe se levão
tarão contra os familiares, e porq
fiqo serto no serviso de vosas mer
ses não sou mais largo des acresente
o estado a VS como pode
men
corvo
2 de setembro de 647
cativo de vsasmes
o familiar frco de gouveia pto