1821. Carta atribuída a António Maria Vidal, acusado de ser salteador, para Manuel Vaz Lampreia, lavrador.

Estimarei a Sua Saude em compa da Snra Snr Esta serve de dizer a vmce q a respeito da rres-posta da Carta q foi a Dom João aMaldo-nado ainda athe hoje não ove resposta nem de cim nem de não pois eu vou a garvão e he pre-cizo q a couza esteje feita e asignado nella dois lavradores comvezinhos entre entradas e partindo com castro pa q algum dia ve-nha saber qm he o Mellecianno q Mora ne-ces distritos e hum q custumava asistir ahi numas Ortas pa là da villa e outro seo afilhado pois não culpe qm está ino-nocente e qm não sabe nada da sua caza nem nunca o sobe nem nunca conheceo couza sua nem o primero criado pois acim cuide antes do miado do mes em cuidar em- escrever hum oficio reconhecido desdezendoce de tudo q se vai ajuntar aonde está o pro-ceço ou onde estiver o Reo antes q se publi-que o perdão pa q não tenha embaraço por-q eu farei mto pa q lhe não suceda algu-ma desgraça se acazo não comcurrer co-mo deve o q lhe fas mais mal he ter an-dado prometendo dros pa buscar testemut-nhas mas não as tem axado a cauza de cer tudo falço se quer ficar descançado e em garvão fallará comigo eu o proguntarei se não Estiver lá hirei proguntar a sua Caza pois saberá qm eu sou e mais qm for em ma compa q não poço deixar de acudir a hum afilhado meo e Cro por cunhecer a qta q lhe emtreguei e comresponda Com Onra mas toda a desfortuna delle foi cer dezortor q senão ja avia estar solto mas não pode cer sem responder a hum Comcelho de Guerra mas querce tudo decedido athe o cabo de Março o mais tardar