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Maarten Janssen, 2014-

PS3002

1822. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Pedro Leal, para Diogo da Fonseca Coutinho.

Author(s)

Anónimo575      

Addressee(s)

Diogo da Fonseca Coutinho                        

Summary

O autor ordena a entrega de dinheiro na prisão do Limoeiro; em troca, promete poupar a vida do destinatário e da família.

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Illmo Snr Diogo da Fonseca Morgado, asistente na sua quinta da Parra-da q Des a VaSa Villa de aBrantes Va de aBrantes SANTAREM Ilustrissimo Senhor

Estimaremos a sua flis saude e em Companhia da sua Familia e quanto lhe Respeita Ilustrissimo Senhor esta serve de lhe pedir hum favor que de nos imprestar 30 moedas em papel moeda que para hum prezo noso Camarada que temos prezo em Lisboa no Limoeiro e como VaSa tem Comrrespondencia em Lisboa motivo por que La pode fazer esta entrega que este dinheiro emprestado athé ò dia 30 de Setembro que se lhe va pagar a sua Caza na minha enperia pois VaSa hade fazer ou mandar fazer esta entrega e emprestimo athé o dia 10 de Setembro ou antes desta forma escrevendo

VaSa ò seu Conrrespondente a Lisboa para entregar este dinheiro e ao mesmo tempo escrever o prezo desta forma Senhor Antonio Emrriques da Silva na prizão da Salla fichada da Cadeia da Cidade Lisboa" desta forma deve VaSa escrever o noso aMigo e tanto que o nosso aMigo Reçeba esta avizo seu que o seu Comrrespondente que entregue este dinheiro a quem quer que histo para sinál sem mais avizo que tanto que Vmc mande esta Carta o prezo elle o mandara Reçeber o seu Comrrespondente declarando VaSa Como se chama o seu Comrrespondente e donde Mora e o Numero tudo declarado VaMe mandar e a histo VaSa não falte e quando não a Vida lhe Custa e lhe mataremos os gados e deitaremos fogo atado e Lenbrese do Sitio adonde VaSa ista e nós Somos 11 de Cavallo temos muita polbra e balla nós ja o temos emcontrado quando vai para Caza do Senhor Francisco Xavier de mendonça do Saldoál Varias vezes o tem visto adonde lhe podemos ser bons e nós Sempre lhe temos goardado Respeito porem agora histo muito percizo e quando não não se queixe do que lhe aConteçer não haja falta athé este dia histo muito segredo muito e quando não não se queixe que nós não faltamos o que pormetemos não seja percizo outro avizo Eu e meus Companheiros pois nos La pasaremos para a ponte d sor e fazendo este favor muito mais o Respeitaremos e quando não ja fica dito

Santarem 29 de agosto de 1822 Pedro Liál

Legenda:

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