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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0158

[1500-1599]. Carta de Francisco da [Cruz], apelidado de "Ermitão", para destinatário anónimo, padre guardião do Mosteiro da Mealhada.

Autor(es)

Francisco da Cruz "Ermitão"      

Destinatario(s)

Anónimo580                        

Resumen

O autor queixa-se ao destinatário das acções dos membros do seu mosteiro.
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ao padre gardiam da orden oservante no mosteiro da me alhada a quẽ o snor fasa samto padre gardiam

qua veio ter frade ou dous do voso mosteiro a esta minha irmida de sam giam e vieram quom tam danosa temsão que mais regia a soldados de saque que não a oservamtes romemdados e na quaza omde eu estava e os ouvi mais manifestar ser justisa quom rigor que frades quom omildade e a minha fraqua desposisão me impidio no tal paso a me não poder ver quom eles pra lhe pergumtar pola vara de coregedor que levavam pois suas palavras donomtam craras mostras de discomsolar pobre omem d espirito pasamdo polas cobisas deste mumdo e pois o snor me fes m de m espirar vomtade de polo seu amor largar barquo e redes e tomar sua crus e segilo e pra iso tomei hũa vida tam emfreada a umildade quẽ dai naseo aseliarem todos na minha quomversasão e pois e m q se não compra por emguanos nem por dro não no queirão empidir os frades capuchos ja que os immiguos me deixam viver de minha filozofia lhe darei comta posto que dizem de mim ser esfola quaras e dizem no eses mesmos frades eu sou este q sou e des me conhese e se ouvera mtos do meu zelo as malisias e traisois dos falsos portugezes e castelhanos forão acabadas não moro da vafas porq sou purtuges

frco da crus irmitão

Leyenda:

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