PSCR1511 1793. Carta de Menezes para anónimo. Autor(es)
Meneses
Destinatário(s)
Anónimo401
Resumo
O autor explica ao destinatário que tentou visitá-lo na prisão mas não conseguiu, de medo de ir ele próprio preso. Pede notícias de quem está e não está na cadeia e lembra umas "sapatas", de que precisa por estar descalço.
Opções de representação
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Eu sei o qto devo a tua fiel ami
zade e por iso the rogo me não
desprezes he verde q eu fui a ca
da aonde tu estavas e qdo the man
dava chamar ja o ladrão do
trocato me estava jurando pella
pelle : ja tu sabes q o maroto
do Mello mandou chamar o Me
nistro do Bo dos remollares q serve
pello rosio e q elle e otro maro
to q anbos nada sabem de mim
q me forão culpar no q aque
lla Snra me chamava ; Eu ja
na bespora tinha feito as pazes
com ella mas nada bastou pa
o dezavergonhado do Mello
fazer a sua maroteira com q fa
lla tu ao Machado e dizelhe q
eu lhe mdo pedir o favor de me avizar
do q ha de novo porq a mim ainda
me não procurarão se bem q eu estou
siguro quero q me digas se o matias
esta prezo e o sabolla se foi a se
gredo e o Maxado q veja se sabe
a cauza por q se não bolle nisto se
o Menistro hiria dar parte ao Intendente
ou o q sabe elle ; Vê tu o q lhe podes
sacar do buxo e mandamo dizer como
Ao do C q hes se ja tens alguma boa
nota mandama q a hadees tirar
como ma as sapatas q me são mto por
sizas q estou descalso
lê e Rasga
teu do c
Menezes
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