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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor pede a João Leitão que lhe envie umas apólices para concluir um negócio. |
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Autor(es) | Álvaro José Xavier Botelho |
Destinatário(s) | João da Rosa Leitão |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | O Conde de São Miguel tinha uma dívida para com João da Rosa Leitão, relativa não só a dinheiro, emprestado para arranjos e urgências da casa, mas também a benfeitorias feitas no seu Palácio de Arroios. Como pagamento de parte desta dívida, o conde cedeu a João da Rosa vinte e nove apólices do primeiro empréstimo, no valor de 5.421.150 réis. O devedor declarou ainda que as apólices pertenciam a um vínculo que ele administrava e que já havia requerido pela estação competente a sub-rogação das mesmas pelas benfeitorias do seu Palácio, nas Fontainhas de Arroios. Verificada a dita sub-rogação, ficaria pela mesma escritura verificada a cessão e trespasse das ditas apólices, que foram logo entregues ao suplicante. O conde mandou então pedir as apólices a João Leitão, e este entregou-as ao seu procurador, António Roberto, como consta do recibo, no verso da mesma carta. Assim que o conde as obteve, foi logo vendê-las a várias pessoas, incorrendo no crime de burlão, abusando da boa-fé do suplicante, em seu grave e notório prejuízo. |
Suporte | meia folha de papel dobrada, escrita numa das faces |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 258, Número 10, Caixa 666, Caderno [1] |
Fólios | 11r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Sandra Antunes |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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