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Maarten Janssen, 2014-

CARDS8021

1822. Carta de autor desconhecido para Francisco de Santa Rosa de Viterbo Moreira Braga, padre.

Autor(es)

Anónimo260      

Destinatário(s)

Francisco de Santa Rosa de Viterbo Moreira Braga                        

Resumo

O autor dá notícias ao destinatário e pede-lhe que o avise se precisar de dinheiro.

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Ao mto Rdo Sr Pe Me Fr Franco Mora Braga no convento de S Franco da cide de Lisboa Reverendissimo Senhor Padre Mestre Braga Braga 6 de Maio de 1822

Temos prezente a sua de 30 vejo a boa suciedade dos companheiros e do bom tratamento tudo nos conçola pello dizer mas a nossa affelição e Paixão so Nosso Senhor a save o que lhe dezejamos he que se ponha em alibio; ainda que nesta muitas pessoas que gostarão que isto querendo Nosso Senhor tudo se lhe agradecerá a seu tempo; morrer sempre pella Nossa Santa Ley e Relegião; ora o João Relogoeiro todos os correios bem conssolar seu Pay e a todos o Frade Telles me deu 1760 reis que lancey em sua conta; elle esta muito triste não tanta andada depois da sua Prizão; o que lhe Recomendamos toda a cautela em toda a sirconstancia Ora se precizar de Dinheiro avize para dar orde para o Porto; o dinheiro serve para as ocazioins e não se deve poupar, eu se não tivece o girio do meu negocio, e que tivece quem me fizece as minhas vezes marchava a essa cidade a fim de o aleviar, e Andar mas me agradeça a boa Vontade Emquanto aos Botoins pello primeiro portador os Remeto não mandando o contrario; Emquanto ao Bilhete da Lotaria quando poder; As alenternas se anda Coidando nellas Com Exzatidão; Eu não lhe escrevy o Correio passado porque no foi ao Porto e Logo no dia 2 souve do diario da sua Prizão; fiquei de tal sorte que me deixey de Negocio e Logo marchey para Caza pois foi mais o vezinho Cappitam athe nem esperey por elle; elle sente bastante e os amigos liais; Emfim como Não Pregou contra o

O Nosso Augusto Congreço, não tememos; pois o devemos Estimar Ora Eu mando Hoje huma Procuração, em seu Nome para mandar estebalecer a hum procurador deça cidade e vmce faça o que lhe avizar o Meu Amigo Antonio Joaquim Machado de Leiria pois me apellou a minha exzecução para a Rellação, porque o juis de fora de Orem quer que as terras se ajudique, e eu não me fas conta senão o pagarme pellos ARendimentos, pois eu não o posso dezemparar que a Divida passa com as custas de 400$ reis asim lhe pesso que faça da sua parte o que lhe avizar o meu Amigo de Leiria que hoje lhe avizo, e que lhe escreva para essa cidade em direitura ao Convento, e vmce muito bem save que me não faz conta a ajudicação porque tenho de dezembolçar asima de 150$ reis e isso não faz conta nem antão quero as terras Ora eu tenhome Lembrado o dar a metade da divida a Divida publica, para o Estado saver a Injusticia do Juis de Fora que me tem feito e o que os Escriboins me tem Comido, pois se não sahir a meu favor Nessa relação para se aRendar emtão sempre dou ou a metade ou tudo ao Estado, pois não quero que diga o Meu devedor que eu o dezemparey Nem elle a de comer nem Eu Vezitas de todos os Amigos liais e de toda a ffamellia; espero em Nosso Senhor as boas Notissias a a seu Respeito; pois de hum correio ao outro nos parece annos sou e serey mano do coracao

Lopes

aVize se foi emtregue desta que bay em direitura ao ComVento


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