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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor desculpa-se perante o destinatário e pede o seu perdão. Acusa terceiros de terem tido eles a ideia de perseguirem cristãos-novos. |
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Autor(es) | António de Castro Pinto |
Destinatário(s) | Jorge Fernandes |
De | Portugal, Bragança, Izeda |
Para | Portugal, Bragança, Argozelo |
Contexto | Certos indivíduos foram denunciados à Inquisição de Coimbra por terem posto em sobressalto os cristãos-novos de Argozelo, que abordavam alegando serem familiares do Santo Ofício. Os infratores identificados foram o cirurgião António de Castro Pinto, o (meio) cristão-novo e almocreve Pero Gomes, o juiz ordinário de Argozelo, Baltasar Mourão, e Tomé Pires, lavrador. Sob semelhante disfarce, o esquema consistia em arrombar portas e em forçar os cristãos-novos a entregarem os seus bens sob ameaça de prisão. O juiz de Argozelo defendeu-se alegando ter sido ele próprio ludibriado por António de Castro Pinto, que o convencera de que trazia ordens genuínas da Inquisição de Coimbra. No processo de António de Castro Pinto foram arquivadas cinco cartas redigidas pelo cirurgião e remetidas ao comissário do Santo Ofício, Francisco Luís, ao juiz dos órfãos da vila de Outeiro, João Machado, e ao cura de Argozelo, Jorge Fernandes. Algumas foram anexadas aos autos a 23 de março de 1620 por ordem do bispo de Miranda, ao passo que outras terão sido entregues pelos destinatários. |
Suporte | meia folha de papel, escrita em ambas as faces. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Coimbra |
Cota arquivística | Processo 3084 |
Fólios | 20r e v |
Revisão principal | Raïssa Gillier |
Modernização | Raïssa Gillier |
Data da transcrição | 2015 |
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