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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1817. Cópia de carta de Francisco Quintino da Cruz, mestre de iate, para António Ribeiro Pessoa, negociante.

Autor(es)

Francisco Quintino da Cruz      

Destinatário(s)

António Ribeiro Pessoa                        

Resumo

O autor queixa-se ao destinatário, seu patrão, de uma intriga que, a propósito de um carregamento de aguardente, lhe foi movida pelos ingleses de Gibraltar.
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ver a Vossa merçe verbalmente sobre a venda de huma porcam de agoa ardente he forçozo comtudo que o Navio de Resgate cujas forças nam pos-so reprezentar sem auxillio de Vossa merçe pois hum braço pederozo pode valler em semilhan-tes ocazioens por mais que eu quizesse escrever na-m podia dizer pello estenço e circunstançias da intriga e do ajuste do negoçio entre mim e soçio de agoa ardente: Por mais sustos e ahinda os maiores terrores que a Nasçam Ingleza me queira reprezen-tar, Eu Nunca abandonei o Navio por obriga-çam e por atençam a hum patram como Vossa merçe nada mais posso dizer por ora sim que he necessario de Vossa merçe deregirse Mano-el Joze Serra para que elle escreva aqui a Carva-lho hum dos mais honrados Portuguezes que ha nesta terra a fim de que dezenvolva e acabe aqui a renhida questam que eu nam deixo finalizar sem a sua delliberaçam: Recomendo a minha afelita familia e que lhe entregue a encluza sou de Vossa merçe venerador e mais humilde Servo Francisco Quintino da Cruz

PD hum malvado marinheiro que por circuns-tancias pagandolhe o despedi foi o autor das mi-nhas intrigas e afelicoens



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