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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1630-1639]. Cópia de carta de Luís de Melo, advogado da Relação e da Casa da Suplicação de Lisboa, para Álvaro Pires Pacheco, padre.

Autor(es)

Luís de Melo      

Destinatário(s)

Álvaro Pires Pacheco                        

Resumo

O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
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pudera prevaleser mais a evidencia das obras q mtos mostrarão sempre tão encontradas ao q se lhe imputa e pudera ser maior huã enformasão q primra se tirasse não de todos mas de algums e vio estado e predicamto o pede, do q a assersão e tistimunhos daquelles q por cauza do lugar do tempo, e das ansias en q agonizão he creivel que por se livrarem delle farão o q a enponensia tem mostrado, e nestas mate-rias a prizão somte chega a ser a maior pte do descredito, e os Doutores asentão q a não pode aver nestes crimes senão com quasi a mesma prova q he neccessaria pa convenser. e huã das couzas q me confunde o enten-dimto e q tendo lido tanto nos direitos como aquelle q se tem cansado nelles mais, he que a maior pte daquelles penitensiados vai confescar vuluntariamte e nas confisois q fazem mostrão com evidensia q não podião ser judeos, e q o fazem timore carceris aut tormenti foneri e por se verem fora de traba-lhos; Porq, sendo perguntados em q Ds crião dizem q em Moizes; e q orasois rezavão dizem q todas as da igreja catholica singularizandoas, e assi digo eu se elles forão verdadramte judeos assi como confessão spontaneamte q o forão tambem avião mostrar nas confissois q erão judaicas, mas dizerem nellas couzas tão encontradas


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