Representação em facsímile
[1630-1639]. Cópia de carta de Luís de Melo, advogado da Relação e da Casa da Suplicação de Lisboa, para Álvaro Pires Pacheco, padre.
Autor(es)
Luís de Melo
Destinatário(s)
Álvaro Pires Pacheco
Resumo
O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
a destruisão das pecoas. eu digo isto com
zelo xpão e porq o sor inquisidor geral
e mais senhores so querem q se descubrão verdades
pa reconsiliar peccadores e pa q os inocentes não
peresão mas sempre tudo o q aquella s
menza ordena he o santo o puro e o ver
dadro. Sabe nosso sor a ansia com q vejo
neste lugar e quanto dezejo tornarme
pa elle porq avalio mais qualquer acsão
catholica dos Portugeses q todas quantas
ha nos castelhanos, aonde tudo he futil
e aerio; se V P com seguransa me puder
aver remedio na penitensia, e q me não vira
mal dos aleives q la se contão de mi
estimarei me anime a tornar a essa cidade
porqto quem agorou sabe a differensa
q tem das mais com isto espero
a resposta desta e q V P me acupe
em tudo o q ouver de seu servico
gde Ds a V P