Um companheiro de crime escreve a um preso, lamentando a sua prisão e pedindo informações sobre o processo.
Sebreda
17 de
Agosto de 1832
Joaquim
Com muito gosto peguei na pena só a fimi
de çaber da tua boa Sahude em companha de
quem tu mais dixijar pois a minha ao fazer
desta
hé boa graças a Deos p çenpre.
Joaquim cá tive a notiçia q fostes prezo
pois
heu çinto da minha parte q hoveçe heça no-
vidáde pois hiço não aconteçe çenão aos ho
mes
pois heu nada he de hestimar q de
preça çaias de heça caza p fora pois man
dame dizer em q pontos vái a
tua Sol
tura Com
histo não te henfado mais
açeita Soidades do Joaquim Dias e re
comendame a tua Luizzia e as minhas p
Comtigo çó a vista terão fim
Hinaçio Joze Borego
Não tenhote hescrito por cauza de não ter vagar
porq temos çido muito apocentádos com o çerviço