Representação em facsímile
1822. Carta de António Maria de Lemos, militar, para Lourenço António de Oliveira, juiz.
Autor(es)
António Maria de Lemos
Destinatário(s)
Lourenço António de Oliveira
Resumo
António Maria de Lemos, preso na Cadeia do Limoeiro, escreve ao tio a pedir ajuda.
Muitoeu
Tio
Calla fixada dá Cadeia dá Cidade
12 de Março de 1822
Muito Ei de estimar que estas duas Re
gras
o Vão achar disfrutando huma
feliz
Saude em Compa de tudo Cuanto
lhe
pertençe
Meu tio qua me tem dito a
portadora desta que
Vmce disse que se não
Esqueçia de me mandar a Resposta
e foi llá Segunda Vez e a Ignaçia
lhe
disçe que Vmce não tinha quem
quá mandasçe agora lhe mandou
par
tiçipar que no Cazo que Vmce me quei
ra fazer a Esmola de
mandar o Seu
Criado Com a portadora para lhe ella
emsinar adonde eu Estou
e eu emtão
darlhe o signaes Sertos para que elle
se capaçite
pa que eu Sou o proprio pois
Estemos Brebe a Hirmonos
emBora
e pella disgraça em q me vejo
Com isto Não emfado mais
deste Seu Sobrinho q muito
lhe quer e dezeja a
Vida
Antonio Ma de Lemos