O autor escreve ao tio a denunciar um preso que levava na procissão de auto de fé.
Meu tio;
fiquei ontem, com hum iscru-
pulo; de que dou comta a Vm para
me livar dele; e he que aquele,
homem; que eu levava;
pelo pecado
me veio Comtamdo; por ouvir di-
zer na rua se saira o Conde de
villa franca; diseme amtão ele
não saia; porque veio,
sesta fra
a noite; pa as escollas jerais; e
lhe caaram a Casa; e esta
mto
branco; e magro: eu lhe não
perguntei nada: porque nestas
Coisas trêmo; do samto ofisio;
por vir mto molhado ontem não
vó buscar a Vm; a quem ds gde,
de Casa
2a fra
Seu
Luis da Cunha