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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1642. Carta de Cristóvão Leitão de Abreu, ouvidor-geral, para [António de Faria Machado], conselheiro do Vice-Rei da Índia.

Autor(es)

Cristóvão Leitão de Abreu      

Destinatário(s)

António de Faria Machado                        

Resumo

O autor conta a um membro do Santo Ofício, seu amigo, que está injustamente preso. Pede-lhe que verifique como as suas razões são verdadeiras.
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Em dinheiro me so restarão. em santomes velhos - 552. venezeanos - 080. patacas - 340. prata de servico - 420. diamantes Lavrados - 059. bom anel de diamantes q q valera em patacois - 400 dous aneis de Rubis outros tres aneis bons de galantes pedras mtas peças de linho seda e ouro tudo comprado por meu dro sete escravos vinte espingardas bacamartes Lancas e zagaias tudo isto se repartio por todos os offeciais do eclesiastigo e dous escravos tras comsigo o Vgro geral de tudo Mandou dar vinte santomes a negro que me trouxe em parro q he infame barquinho assi pa frete como pa comer todo o inverno q são nove meses e assy se este capitão não fora morrera a fome tardei no caminho ate aqui sincoenta dias e em vinte e dous me não deu nada o negro pa comer e me deixou estar no mar ao sol chamasse este cachoro manel botelho a quem eu requeria da pte do santo officio zombava e dava risadas q não conhecia imquisidores mais q o senhor bispo V



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