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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1826. Carta de Bernardino José Rodrigues para Francisco José Silva Felício, salteador.

ResumoO autor informa o amigo da ameaça que a sua família sofreu, temendo a morte da esposa e pedindo-lhe que defenda a sua casa.
Autor(es) Bernardino José Rodrigues
Destinatário(s) Francisco José Silva Felício            
De Portugal, Porto de Mós
Para S.l.
Contexto

José Francisco, o réu deste processo, era quem dava notícias aos salteadores Jacinto Valente e Francisco José Felício. Ninguém o vira acompanhado dos salteadores e ninguém tinha provas de que ele era o passador dos furtos, mas consta do processo que ele levou uma carta de Francisco José Felício a Bernardino Rodrigues, com um pedido de dinheiro e ameaças, acabando o portador por ser preso. Segundo algumas testemunhas, Luís Frazão acoitara os salteadores no seu palheiro, mas é possível que estes ali se refugiassem sem que o dono o soubesse. Assim, em vez de pernoitarem em casa do pai de um deles, José Felício, onde se encontravam alguns dos objetos roubados, comiam em casa dos seus sócios, Sebastião da Silva e Benta Maria, e dormiam no referido palheiro. Jacinto Valente foi apanhado e baleado, Francisco Felício conseguiu fugir. Queixando-se Luís Frazão de que lhe foram roubados vários objetos, pretendia que fossem presos e julgados os ditos salteadores.

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita em duas faces
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra J, Maço 11, Número 1, Caixa 33, Caderno [2]
Fólios 13r-v
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Catarina Carvalheiro
Anotação POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Data da transcrição2007

Page 13r > 13v

Snr Françisco Feliçio Porto de Móz 18 de Janro de 1826

Amigo creio q estará inteirádo do que aconteçeo a seu camarada, aqui nesta oquazião apareçeo o Ruivo da Vimél Cardador e outros mais individos q diçerão q héra Ladrão, outro que elle lhe tinha tirádo tantas moédas etc óra bem sábe que não sou Culpado, verde q deichei a ma familia a ma caza e estive algúns dias ármado porque mandei Luis Ferra cazadinho dos cazais o Alcanede Lançar hum pouco de vo q tinha comprado a Joze AnJo, e pa dos Mosteiros diz elle q lhe sahio fulano e diçe qm héra, que me mataçe senão que morra



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