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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor pede a Manuel Guimarães que entregue dinheiro a dois homens e traga o recibo. |
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Autor(es) | Simão de Andrade Pessara |
Destinatário(s) | Manuel Nunes Guimarães |
De | Portugal, Castelo Branco, Idanha-a-Nova |
Para | Portugal, Lisboa, Largo do Mastro, n.º 165 |
Contexto | Sebastião Elísio Pereira de Sousa, 16 anos, desempregado, morador no Largo das Taipas, nº 3, foi preso na Cova da Moura, no dia 18 de Maio de 1832, pelas 3 horas e meia da tarde, próximo ao Matadouro do Campo de Santa Ana. Tinha apresentado ao queixoso, Manuel Nunes Guimarães, uma carta falsa destinada a roubar-lhe a quantia de 43.200 réis. Manuel Nunes Guimarães suspeitou estar a ser extorquido por já ter pago, poucos dias antes, uma letra de 28.300 réis, também acompanhada de carta. Na sua defesa, o réu alegou desconhecer tratar-se de carta falsa: apenas tinha recebido de outrem, Joaquim Miguel de Sousa Vidal, e em nome do respetivo padrinho, a encomenda de a entregar. Ficou em dúvida o verdadeiro nome do autor da carta, pois, embora estivesse assinada, podia ter sido escrita pelo padrinho de Sousa Vidal (de nome Simão), ou pelo próprio Sousa Vidal, assinando com nome falso. Segundo a investigação, o réu era vadio e tinha como "sócios" Tomás de Nápoles, Joaquim Miguel de Sousa Vidal e Agostinho Alves Monteiro. Mas o réu defendeu-se alegando só conhecer tais indivíduos da loja de bebidas de Luís António de Andrade, no Jardim do Regedor.O réu foi condenado a 5 anos de degredo para a Índia, por crime de furto e vadiagem. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra S, Maço 1, Número 12, Caixa 1, Caderno 2 |
Fólios | 5r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Clara Pinto |
Modernização | Liliana Romão Teles |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
Page 5r |
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