Representação em facsímile
[1788-1790]. Carta de Nicolau de Santo Agostinho, padre, para Ana Vitória.
Autor(es)
Nicolau de Santo
Agostinho
Destinatário(s)
Ana Vitória
Resumo
O autor escreve a Ana Vitória criticando-a por
não ter obedecido ao seu padre confessor e por ter falhado em algumas
obrigações religiosas, dando conselhos sobre como deveria ter procedido
nessa altura e como deveria comportar-se no futuro. Também conta algumas
notícias do seu quotidiano.
mais essa falta sinto q tua Irmã esteja
tão molesta, q assim sempre hades
ter
mto mais trabalho; porem tem paciencia, e
conformate com a vonte de Ds
q tudo
dispoem, e ordena
pa nosso mayor bem. Em
qto a eu hir, ou não hir daqui, he couza, que
nem eu, nem ninguem o pode saber; porq como isso
depende do Provincial futuro, e
não se sabe, nem pode saber
qm ha de ser, tãobem se não pode saber g
q ha de ser
O certo
q as Freiras estão contentes, e satisfeitas, e huma
todos os dias pede a N
Sr
humas poucas de vezes
q me dê vida, e saude e
q esteja cá mtos annos,
porem N
Sr sem
pre ha de fazer o
q for sua vonte
e isso he o q eu quero, e todos devemos querer. Eu
te-
nho passado bem, graças a Ds e
fico de saude. Encomendame a este Sr
q te gde como
mto dezejo.
Faro
vinte e dois de Setembro.
Fr
Nicoláo.