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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1760. Carta de Manuel Borges Pimentel, arrieiro de tropa, para seu pai, Eugénio Pimentel, capitão.

Autor(es)

Manuel Borges Pimentel      

Destinatário(s)

Eugénio Pimentel                        

Resumo

O autor, lamentando-se da sua sina e de estar distante dos pais, implora pelas suas bênçãos e prepara-os para a receção de notícias menos afortunadas; descreve diversas peripécias por que passou desde que chegou ao Brasil, confessa ter desobedecido às ordens do pai e anuncia ter casado em Goiás.
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Filho de são Paullo que tinha hido buscar porvisaes pa ser capellão de huma igerja em goiazes como Eu me via perseguido de ssoldados não tive rremedio senão fazer viagem com o dito celrigo por seu sancristão mais pello caminho fazia o que se caresiá sahindo do Rio de jáneiro foi deus servido a que me roubasem e mais ao dito Pe que fiquei com a camizá no corpo e vestia e chapeó que o mais tudo nos furtarão outo negois fugidos que andavão pellas estrada Roubando e mata-ndo: de que demos mtas grasas a Ds escrap-armos com a vida emte a são paulló pois viemos fazer parada ahi na caza do dito Pe e gastarmos do rio a São Paiullo 23 dias por terra e sinquo dias por mar e Eu semper a porque o Pe não tinha mais que hum cavalo pois por sam mtos caros estando nos pa vri pa guiazes compor o Pe cavallos pa trazer os seus trastes e compormé Ropá pois andava e comporme hum cavalló pa Eu segri viagem com elle e como o caminho mto Lonje que gatamos dois Mezes semper a andar comer pella minha No pozó feijão com tousinho andar todo o dia emte a noite e tornava a comer feijão com toisinho agua andavasé dias e dias que se não bebia senão cuando se pasava por algums Ribeirois ou Rios canpos mtos compridos que quanto mais se andava mto mais se via a perder de vista não se mais


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