Representação em facsímile
1549. Tradução de carta familiar de Estêvão de Torres, joalheiro e lapidário francês, para a mulher, Ana, "A Castelhana".
Autor(es)
Estêvão de Torres
Destinatário(s)
Ana, "A Castelhana"
Resumo
O autor diz à mulher como fazer para que o testemunho que ele deu na Inquisição sobre a sua fuga do cárcere não seja desmentido por terceiros.
catar a sua capa A minha casa
e se nõ forão A casa do compadre
depois de eu ser preso nõ ha
hy q dizer nada Ao castilhano
mas q se Alguem for la A pgumtar
se eu fuy la pq eu dise
q fuy a sua pta depois das
tres oras Ate As cymco pla
manhãa e q ho tosador me vyo
Asemtado a sua pta eu vos
Rogo q me mãdeis dizer se forão
la e q he o q meu compadre
ha dito p q se eu falase
Aos Imquisydores nõ me Achasem
em memtira e mãday me
a baeta q tem o castilhano
e a toalha jumtamte pa ver
se esta tudo jumto e não
me mãdeis o quadrãte.