Representação em facsímile
[1699]. Carta de José de Sousa Moniz para o sobrinho, [Manuel Viegas Lobo].
Autor(es)
José de Sousa Moniz
Destinatário(s)
[Manuel Viegas Lobo]
Resumo
O autor aconselha o destinatário, a braços com a justiça da Inquisição, a manter-se bem escondido até que o seu caso seja convenientemente defendido.
Coimbra E Vm La a pudera ter
Serto q bastava dizer o Escrivão
que as tas a Vm conhecião como lhe avisei; Emtão daqui pode Vm tornar pa essa terra E estar ne
lla cõ segredo ate vermos se
melhorão as cousas
A frota não pode ser hir qdo
dis q não costuma hir senão
no fim de março; E so hirão al
humgũs navios de lisensa
Vm me dise na sua me pedi
ra ficase aqui o trombeta a
mim me não lembra de tal
E se Vm o queria aqui disfaz
tinha mais q fazelo ou diser
mo cõ claresa q Eu não podia
emcontrar isso, qdo me paresa
sempre mal o traselo Vm
como me parese traser
o outro negro tão Roto.
Eu não tenho dro como a Vm
dise q a tello fraca graca hi
rá mandalo a seu irmão a
vendo pertador Vm esta Em
terra donde pode vender o
ouro, q a Vm não serve se