O autor escreve a Manuel da Silva Pereira sobre a desavença que tiveram e mostra-se muito zangado com ele.
Não ha q perguntar se Vm passa bem pois Vm
Sem o pezo da minha prezença queira Deos conser
varlhe
mta Saude em pago de tanto bem como
me procurou, e espero me continua quanto ao q Vm me diz de Macedo eu sonho
tanto nelle como elle pode fazer em mim
se fez queixar de mim a meu amo, tarde
ou cedo se conhecerá o como eu costumo obrar
nas auzencias ainda de meus inimigos em
nada me poderá achar seu semelhante
e esteja Vm seguro q não são as agoas que
me fazem terror pa mal obrar pois he certo
q Deos permitisse castigarme em terra e
em todo o lugar o pode fazer, e quando o faça
não ha de ser plas auzencias q eu posso fazer
delle ou de qualquer outra pessoa se guardei
o seu escrito foi sem pensar isto se prova por
q
no mesmo tempo q me escreveo eramos como
sou seu amigo , e acazo disse q se o escrito q elle
me escreveo o tivera elle semelhante meu
procurara fazerme mais mal do q eu lhe
avia de fazer mas he certo q o tempo lhe tem